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Toffoli e Gilmar votam para retirar investigações de Moro

Ministros do Supremo discordam de envio, por Edson Fachin, de investigações sobre Eduardo Cunha (PMDB), Rodrigo Rocha Loures (PMDB), Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB) à 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba

Por Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo/BRASÍLIA
Atualização:

Dias Toffoli. Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - Na última sessão plenária do ano, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram para tirar do juiz federal Sérgio Moro as investigações contra o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), no âmbito do julgamento sobre a extensão da imunidade presidencial e o desmembramento das investigações do "quadrilhão do PMDB da Câmara".

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Toffoli e Gilmar Mendes também no sentido de que a imunidade presidencial não deve ser estendida aos demais investigados.

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Depois de a Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento da denúncia em relação ao presidente Michel Temer e aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), o ministro Edson Fachin decidiu enviar ao juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denúncia pelo suposto crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara - o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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No centro do debate está a discussão sobre o alcance da imunidade presidencial - se ela alcança os demais investigados.

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