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Toffoli diz que 'redes sociais disseminam o medo e geram o ódio'

Em São Paulo, durante palestra 'Democracia e Direitos', promovida pela Força Sindical, presidente do Supremo prega 'solidariedade e promoção de relação humana'; ele também defendeu a criação de 'políticas públicas que gerem empregos'

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Por Redação
Atualização:

Ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo e do CNJ. Foto: Gabriela Biló / Estadão

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo, disse nesta sexta, 30, que 'as redes sociais, ao invés de promoverem a solidariedade e uma relação humana entre as pessoas, disseminam o medo gerando o ódio'. Em sua avaliação, elas 'colocam em risco valores democráticos'.

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Em São Paulo, durante palestra 'Democracia e Direitos', promovida pela Força Sindical na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, o ministro destacou a criação, em junho, do Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas que reúne órgãos de diferentes áreas para atuar contra as chamadas Fake News.

As informações foram divulgadas no site do Supremo. Ele enfatizou que a Corte 'está à disposição para ouvir as demandas dos trabalhadores brasileiros'. Apontou 'a importância de atos que renovam o ânimo na luta pela garantia dos direitos dos cidadãos'.

Para Toffoli, apesar dos debates no Brasil atualmente abordarem muito nas reformas previdenciária e tributária, 'pouco se fala sobre desenvolvimento e geração de empregos'.

"Não adianta querer procurar culpado pelo desemprego, nós temos é que criar políticas públicas que gerem empregos", defendeu o ministro.

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Toffoli destacou visitas que tem feito aos tribunais do país onde verifica a 'extrema importância' da Justiça do Trabalho. Ele recebeu uma homenagem, em nome dos demais ministros do STF, pela suspensão da norma que admitia às trabalhadoras grávidas e lactantes desempenho das atividades insalubres.

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