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"Tivemos um pleito, no 2º turno, de uma tranquilidade memorável", diz Jungmann

Ministro da Segurança Pública afirma que 'tempestade de fake news' ocorrida no 1.º turno não se repetiu neste domingo, 28

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Por Fabio Serapião/BRASÍLIA
Atualização:

Raul Jungamnn. Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O ministro da Segurança Pública Raul Jungmann afirmou que a 'tempestade de fake news' vista no 1.º turno não se repetiu neste domingo, 28, e classificou o clima do 2.º turno como de 'tranquilidade memorável'. A fala do ministro foi durante divulgação do balanço de ocorrências realizado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

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ESTATÍSTICAS

Segundo Jungmann, uma comparação entre os dados do 1º e 2º turno contabilizados pela Polícia Federal revela que houve uma queda de 90% no número de ocorrências. De acordo com os dados divulgados pelo ministro, foram registradas cerca de 500 ocorrências, entre inquéritos instaurados e termos circunstanciados assinados. No 2º turno, por sua vez, até às 17h, a PF registrou 9 inquéritos e 39 termos circunstanciados.

Jungmann ainda citou os dados do CICCN, que organiza todos dados sobre ocorrência relacionadas a segurança pública durante o pleito. No 1º turno, segundo o CICCN, foram 3.251 ocorrência registradas enquanto no 2º turno foram 1.002 até às 17h.

Sobre as fake news, Jungmann, afirmou que o fato da PF ter investigado e encontrado os responsáveis pela divulgação de vídeos e mensagens que colocavam em xeque o sistema de urnas eletrônicas fez com que o número de casos caísse drasticamente.

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"Aquela tempestade, aquele grande movimento de fake news trazendo fraude, que na verdade é inexistente, do sistema eletrônico praticamente deixou de existir. Nossa mensagem de que não há anonimato nas redes sociais chegou aqueles que de má-fé estava procurando criar embaraços e desfazer credibilidade do sistema e da urna eleitoral", afirmou o ministro.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge também afirmou que o 2º turno transcorre de forma bem mais tranquila que o primeiro. "A quantidade de registro de incidentes durante a votação é de um número correspondente a 10% se comparado ao primeiro turno. O que significa que todos puderam exercer seu direto de voto da forma mais tranquila", disse ela.

O diretor-geral da Polícia Federal Rogério Galloro, por sua vez, citou o trabalho de conscientização realizado no 1º turno em que a PF investigou e encontrou todos que quebraram o sigilo do voto ou publicaram ataques contra o sistema eletrônico de votação.

"O trabalho realizado no 1º turno de conscientização do cidadão foi essencial para mostrar que voto é inviolável e que estado é capaz de chegar em todos que cometem crime eleitoral", disse.

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