Por Fausto Macedo e Mateus Coutinho
Ao homologar o acordo de delação premiada de Paulo Roberto Costa, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que por meio das revelações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás "foi possível identificar um conjunto de pessoas físicas e jurídicas envolvidas em operações ilícitas, entre as quais as 'utilizadas inclusive para lavar dinheiro oriundo de crimes antecedentes praticados em detrimento da Petrobrás'".
Para o ministro do Supremo, "há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento, de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive de parlamentares federais, o que atrai a competência do Supremo Tribunal Federal, a teor do artigo 102, I, b, da Constituição".