O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal do Rio, condenou o ex-governador Sérgio Cabral (MDB) a 47 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva. Além do emedebista, outros sete denunciados foram sentenciados. Com mais essa condenação, a sexta imposta a Cabral pela Operação Lava Jato, o emedebista, preso desde novembro de 2016, acumula agora 170 anos e oito meses de pena.
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Também foram condenados o ex-secretário de Gestão Wilson Carlos (6 anos e 6 meses), o ex-assessor Luiz Carlos Bezerra (5 anos e 6 meses), o ex-secretário de Obras Hudson Carlos (10 anos), o ex-diretor da RioTrilhos (4 anos), ex-subsecretário de Transportes, Luiz Carlos Velloso (7 anos), o ex-assessor Wagner Jordão (4 anos), e o empresário José Orlando Rabelo (3 anos e 6 meses).
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SENTENÇASegundo a denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, embasada na delação de executivos da Carioca Engenharia, 'foi possível identificar a prática de crimes em importantes obras realizadas com recursos federais, inclusive provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento, no Estado do Rio de Janeiro (Arco Metropolitano, PAC Favelas e Linha 4 do Metrô)'.
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"Sergio Cabral mercantilizou da forma repugnante a funções públicas que lhe foram outorgadas por meio de uma quantidade expressiva de votos pelos eleitores cariocas, que foram traídos e abandonados à própria sorte em um Estado em que a corrupção se espraiou por todos os órgãos da administração estadual", anotou o magistrado.
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"As sentenças da 7.ª Vara Federal em face do ex-governador já não chocam apenas pelas condenações em série, mas por sua inusitada matemática e disparidade de critérios com relação a outras condenações em processos idênticos. A defesa irá recorrer da sentença."