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Ser feliz no trabalho é uma estratégia de gestão

Por Roberto Ferraz
Atualização:
Roberto Ferraz. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O mundo com o coronavírus despertou um cenário de insegurança e ansiedade em muitos trabalhadores, o que fez com as empresas olhassem com mais atenção para a saúde emocional e bem-estar dos seus colaboradores.

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Porém, a aceleração de demandas e o ambiente de alta pressão são alguns dos fatores que tornaram a saúde mental uma das principais preocupações da Organização Mundial da Saúde, bem antes da pandemia. Com a crise da covid-19, o problema cresceu e, segundo pesquisa da Workana, 43,7% dos trabalhadores sentiram algum sintoma de prejuízo mental durante a pandemia.

Com isso, o conceito de felicidade vem sendo explorado cada vez mais pelas empresas. Tanto é que, atualmente, já há alguém responsável exclusivamente por cuidar da felicidade no ambiente de trabalho.

Após uma década de pesquisas, o Google concluiu que o ingrediente secreto das equipes de alta performance não é a pressão por resultados, mas a segurança psicológica.

É interessante notar que até grandes corporações que acreditavam na recompensa apenas pela meritocracia estão mudando seu foco. Eles notaram que a ênfase exclusiva nos resultados pode dificultar o engajamento dos funcionários.

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Inclusive, muitas organizações que já estavam se conscientizando do quanto é fundamental entender o momento de vida de cada um, suas condições e até mesmo os benefícios que fariam mais sentidos para eles, se intensificaram ainda mais em deixar claro e colocar em prática essa cultura. Isso porque as empresas perceberam que focar somente em resultados não trazia necessariamente o lucro. Entretanto, ao olhar para os indivíduos, isso, sim, gerava um retorno real e efetivo.

Segundo um levantamento feito pela Luandre, consultoria em RH, o Chefe da Felicidade (CHO) é uma das profissões que estarão em alta no pós-pandemia. Afinal, cada vez mais, estes profissionais vêm ganhando mais espaço e a tendência é que isso se intensifique.

Desta forma, as companhias precisam enxergar que seu maior ativo são suas equipes. Funcionários felizes produzem mais, são mais criativos, tem menor turnover, menor absenteísmo, são mais leais, divulgam a empresa, têm melhores relações e, assim, geram melhores resultados financeiros.

A pesquisa da Reconnect reforça a efetividade disto, pois apresenta que as organizações com estes profissionais conseguem ampliar em 300% as sugestões para inovação, em 180% os índices de menções positivas entre funcionários e em 37% o desempenho das equipes de vendas.

Assim, colocando a felicidade dos funcionários em primeiro lugar, todos podem sair ganhando - empresa e colaborador. Por isso, vamos cuidar dos nossos profissionais todos os dias, no durante e pós-pandemia.

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Como bem já falou Simon Sinek, não foque em resultados, foque em pessoas porque pessoas trazem resultados.

*Roberto Ferraz, CO-CEO do Grupo H

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