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Revolução tecnológica nas finanças

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Por Marcio Feitoza
Atualização:
Marcio Feitoza. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Em um mundo totalmente globalizado e com avanços diários é de se estranhar que alguém ainda duvide dos benefícios da tecnologia no setor financeiro.

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As vantagens são inúmeras: fim dos intermediários na contratação de crédito consignado, redução de juros, mais transparência e muito mais agilidade, além da simplificação nas contratações. Tudo em benefício do usuário. Ir contra a tecnologia é ir contra o empoderamento do cidadão.

Não há dúvida de que as fintechs ou as techfins têm gerado uma verdadeira inclusão financeira que já extrapola a geração millennial. Temos uma transformação em curso na sociedade e não podemos lutar contra ela. E isso é só o começo. Cada vez mais as transações de qualquer tipo, seja um simples pagamento, a contratação de um consignado ou as transferências P2P (pessoa para pessoa), serão feitas pelo celular, tablets ou computadores. As pessoas precisam ter liberdade de escolher por elas mesmas a melhor opção de um cardápio amplo, sem precisar de ninguém que faça isso por elas. É o chamado empoderamento e empoderamento é tudo.

De acordo com a FintechLab, o número de empresas atuando no segmento de tecnologia financeira no Brasil passou de 244 para 332 no ano passado, ou seja, um crescimento de mais de 35%. Um relatório da Goldman Sachs também estimou que as fintechs brasileiras vão gerar receitas de cerca de US$ 24 bilhões na próxima década.

É um número que tende a crescer, afinal ninguém mais quer perder horas em uma fila de banco ou em uma conversa com intermediários. Basta ver as novas tecnologias desenvolvidas pelos próprios bancos tradicionais, como ferramentas que permitem a transferência direta para seus contatos de WhatsApp ou Facebook. A solução tem que ser ágil e prática.

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Por isso, é preciso sepultar a ideia de que essas empresas são inimigas dos bancos. Pelo contrário, é preciso haver uma aliança entre tudo e todos. Aliança tanto entre os bancos e as empresas de tecnologia para financeira (techfin) e as financeiras amparadas em tecnologia (fintechs). Dito isso, é importante ressaltar sobre a diferença entre as techfins e fintechs. Embora tenha similaridade, as nuances vão mostrando o papel de cada uma delas na rotina do consumidor.

Aqui no Brasil a diferença ainda não são muito perceptíveis, mas na Ásia já há uma enorme quantidade e empresas totalmente independentes, que focam seus esforços diretamente no consumidor final, ou seja, as techfins. Uma start-up que trabalha com uma gama grande de bancos para a contratação de empréstimos consignados, por exemplo, se encaixa na segunda definição.

De qualquer forma, diante de tantos avanços no setor financeiro, é preciso haver parceria e confiança entre todos os lados. Pelo bom desenvolvimento da área e de nosso país. Tudo isso tendo o cidadão como centro e agente da transformação.

*Marcio Feitoza, fundador e CEO do app Meu TUDO

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