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Raquel diz que Lava Jato tem apoio 'institucional e administrativo' da PGR

Procuradora-geral se reuniu, por três horas, a portas fechadas, com o coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e outros sete procuradores da operação

Por Renato Onofre/BRASÍLIA
Atualização:

Raquel Dodge, procuradora-geral da República. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO  

Em meio a divulgação de supostas mensagens de membros da Lava Jato, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse em reunião com oito procuradores da força tarefa de Curitiba que a operação tem apoio "institucional e administrativo" da Procuradoria Geral da República (PGR).

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A conversa durou cerca de três horas e ocorreu a portas fechadas. Dodge se reuniu com o coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e outros sete investigadores da operação na sede da PGR em Brasília. É o primeiro gesto de Dodge em defesa da operação desde o início das divulgações das reportagens do site Intercept.

Apesar do afago institucional, que será feito em nota oficial da PGR, Dodge não fez declarações públicas sobre o caso. Tanto a procuradora-geral quanto os membros da Lava Jato não falaram com a imprensa.

A sinalização de Dodge aos investigadores ocorre num momento em que ela tenta ser reconduzida ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro apesar de não estar na lista tríplice do cargo.

O site The Intercept Brasil divulgou supostos diálogos que mostram que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e Deltan Dallagnol discutiam processos em andamento e comentavam pedidos feitos à Justiça pelo Ministério Público Federal enquanto integravam a força-tarefa da Lava Jato.

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