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Raquel alerta para desafio das 'chagas do trabalho escravo'

Ao empossar o novo procurador-geral do Trabalho Alberto Bastos Balazeiro, nesta quinta, 22, procuradora-geral da República disse que a instituição Ministério Público 'tem que ser sempre vista como um trabalho em construção'

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Por Redação
Atualização:

Foto : PGR Foto: Estadão

Ao dar posse ao novo procurador-geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro, nesta quinta, 22, a procuradora-geral da República Raquel Dodge apontou para grandes desafios. "É, sobretudo, difícil enfrentar algumas chagas que ainda existem na área trabalhista do Brasil, como o trabalho escravo, a exploração do trabalho infantil, do trabalhador rural, a violência que ocorre nas relações trabalhistas em face das mulheres, caracterizada pelo assédio moral e sexual."

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As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria-Geral da República.

"Os desafios são muitos, mas nossa instituição tem que ser sempre vista como um trabalho em construção, para o qual temos que dar crédito a todos que antes de nós participaram da mesma tarefa, a todos que contribuem para um Ministério Público altivo, sereno e à altura do seu mandamento constitucional", disse Raquel.

Ela destacou a confiança dos membros do Ministério Público do Trabalho ao escolher Balazeiro para chefiar a instituição para o biênio 2019/2021. A posse foi na sede da Procuradoria-Geral.

Balazeiro foi nomeado após ser o primeiro colocado da lista tríplice do Ministério Público do Trabalho, com 563 votos.

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Ele afirmou que pretende reforçar o papel do MPT 'como bastião da valorização social do trabalho'.

"Reafirmo o norte que sempre nos guiará: a defesa da Constituição e dos direitos sociais", declarou Balazeiro.

O novo procurador-geral do Trabalho refletiu sobre a necessidade de se ter em mente o papel da Constituição ao conferir livre iniciativa e proclamar a função social da propriedade como princípio da ordem econômica.

"Essa afetação constitucional impõe que, no processo de percussão, o trabalhador seja preservado em sua integridade física e psíquica, e que se zele pela dignidade humana", defendeu.

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