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'Quantas pessoas o Supremo condenou até agora na Lava Jato?', questiona Deltan

Procurador que coordena força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná repercutiu, no Twitter, manifestação de seu colega, Roberson Pozzobon, que nas redes se insurgiu contra declaração do ministro Ricardo Lewandowski ao espanhol El País sobre suposta 'seletividade' da maior operação já deflagrada contra a corrupção

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Reprodução/Twitter  

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, questionou, nesta terça-feira, 7, por meio de sua conta no Twitter, a atuação do Supremo Tribunal Federal nos processos relacionados à investigação sobre esquemas de corrupção na Petrobrás.

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"Quantas pessoas o Supremo condenou até agora na Lava Jato, quase 6 anos depois? O esquema era político partidário, permeado de muitos detentores de foro privilegiado", indagou Deltan.

Ele repercutiu um comentário de seu colega, o procurador Roberson Pozzobon, que também integra a força-tarefa da Lava Jato, sobre entrevista do ministro do Supremo Ricardo Lewandowski ao jornal El País. O ministro declarou que as 'operações foram extremamente seletivas'.

Entrevista do ministro ao jornal El País. Foto: Reprodução/El País

Em seu Twitter, Pozzobon afirmou: "A verdade é que com a decisão do #STF que impôs o fim da prisão em segunda instância as solturas não foram nem um pouco seletivas. Os oligarcas condenados foram soltos de maneira ampla e abrangente."

O procurador se refere ao julgamento que se encerrou em novembro, na Corte, em que os ministros, por 6 a 5, decidiram mudar o entendimento vigente desde 2016 e decretar a inconstitucionalidade da execução de penas após decisões de segundo grau.

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