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Quais são os principais problemas digitais enfrentados nas compras online?

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Por Laura Tyrell
Atualização:
Laura Tyrell. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Quem faz compras em lojas físicas sabe que precisa redobrar a atenção com carteiras e bolsas, tomar cuidado com cartões nas maquininhas e checar a reputação da loja antes de negociar. É assim também no comércio eletrônico. O tráfego de pessoas nos sites das lojas faz com que os riscos sejam consideráveis. Qualquer descuido pode comprometer a segurança de seus dados e, pior, trazer graves prejuízos financeiros. A alternativa, portanto, é identificar as principais ameaças e contar com as melhores soluções para se proteger virtualmente. Confira os maiores problemas digitais enfrentados nesse canal:

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1 - Phising no computador e no celular

É uma das ameaças cibernéticas mais antigas na web, mas infelizmente ainda causa muitos estragos. Nada mais é do que uma estratégia que utiliza truques para "fisgar" o consumidor e fazê-lo compartilhar informações bancárias e financeiras. Como funciona? O criminoso envia um link que seria de uma loja virtual, mas trata-se de artimanha para roubar os dados. Por muito tempo, o maior perigo estava nos links enviados por e-mail, mas hoje é preciso tomar cuidado também com redes sociais e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. Portanto, desconfie dos links recebidos.

2 - Sites de 'mentira'

No phishing, os sites são planejados para se parecerem com e-commerces já existentes. Contudo, há outro tipo de lojas virtuais fraudulentas: as criadas exclusivamente para atrair consumidores que compram os produtos expostos, confirmam o pagamento, mas jamais receberão o pedido. Antes de fazer qualquer pedido, cheque a reputação da empresa na Internet, em sites como o Procon e o Reclame Aqui. Uma conferida nas redes sociais também pode ajudar nesse sentido, identificando as principais reclamações. Além disso, há elementos que distinguem sites sérios dos falsos: canais de atendimento expostos e fáceis de identificar, CNPJ na página inicial e utilização de protocolos de segurança durante a navegação (o famoso HTTPS).

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3 - Malwares nos dispositivos

Outra tática de cibercriminosos é infectar o dispositivo do usuário para ter acesso a uma gama muito maior de informações. Os malwares são vírus que se instalam nos computadores e smartphones das pessoas e podem ocasionar desde falhas no desempenho da máquina até mesmo o roubo e a encriptação dos dados armazenados. É uma tática que pode estar acompanhada do phishing com links suspeitos, mas também no download e na própria navegação em sites duvidosos. A alternativa aqui é ter um antivírus atualizado e contar com redes privadas para dificultar sua identificação.

4 - Insegurança de pagamento

Não há dúvida de que o processo de checkout em uma compra on-line é o mais sensível quando o assunto é segurança digital. Afinal, é nele que o consumidor vai digitar seus dados bancários para realizar o pagamento do pedido. Um simples descuido já é suficiente para que criminosos consigam driblar as ferramentas de segurança e roubar essas informações. No caso de transações por cartão, certifique-se de que o e-commerce oferece um ambiente seguro, com protocolos e as melhores soluções de proteção. Já para boletos, dê uma olhada se os números de código de barra correspondem à transação efetuada.

5 - De olho em apps e extensões

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Pessoas mal-intencionadas sempre lançam artifícios para driblar a segurança digital e roubar os dados financeiros e pessoais dos consumidores. Uma forma de fazer isso é usar ferramentas que elas já utilizam com frequência e, a princípio, parecem inofensivas. São os casos de aplicativos e extensões de navegador que prometem melhorar a experiência de compra, identificando cupons e ofertas, por exemplo. O indivíduo pensa que está seguro porque a transação ocorre em outro ambiente, mas essas ferramentas podem funcionar como "cavalos de troia", escondendo malwares e sistemas que conseguem roubar remotamente todas as informações trafegadas. Assim, só faça o download se tiver realmente certeza da procedência desses recursos.

*Laura Tyrell, Head de PR da NordVPN

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