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PSOL anuncia que vai pedir prisão de Romero Jucá

Partido divulgou nota nesta segunda afirmando que vai acionar a Procuradoria-Geral da República após serem reveladas gravações do ministro do Planejamento sugerindo um pacto para prejudicar a Lava Jato

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Foto do author Fausto Macedo
Por Mateus Coutinho , Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Atualização:

Romero Jucá. Foto: Estadão

Após a repercussão da polêmica gravação do ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB) com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o PSOL anunciou nesta manhã que vai entregará à Procuradoria-Geral da República um pedido de prisão do peemedebista "pelos áudios divulgados hoje em que afirma que junto ao impeachment seria construído um pacto para estancar as investigações da Operação Lava-Jato", diz a nota divulgada pela sigla.

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Jucá e Machado são investigados na Lava Jato e as conversas entre eles trazidas à tona pelo repórter Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, foram registradas em março deste ano antes da votação pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo Congresso. O PSOL foi um dos partidos contrários ao afastamento da petista.

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"A conversa gira em torno de construir, nas palavras de Jucá e Machado, um grande 'acordo nacional' sob a figura de Michel Temer, 'com Supremo, com tudo', para delimitar a operação onde ela está e, assim, parar as investigações", segue a nota.

Para o presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo, as gravações não deixam dúvidas de que houve uma operação abafa na Operação Lava-Jato em troca da aprovação do impeachment. "O PSOL não reconhece Temer como presidente e nem os corruptos que o acompanham. O minimo que a PGR deve fazer é pedir a prisão de Jucá. O mínimo que O STF deve fazer é acatar o pedido."

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