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Proteção social na pandemia

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Por Célia Parnes
Atualização:
Célia Parnes. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

É impossível lembrar 2020 sem relacioná-lo ao ano do novo coronavírus. À medida em que a doença evoluía, olhares se voltavam para o avanço da ciência na tentativa de desvendar os mistérios do vírus que parou o mundo.

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Para que a pandemia não fosse ainda mais devastadora aos mais vulneráveis, o Governo do Estado de São Paulo implementou o que pode ser considerado o maior Plano de Proteção Social da América Latina, com mais de 60 medidas e novos programas, com o objetivo de garantir a proteção social de 12 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade e extrema vulnerabilidade.

Para a Secretaria de Desenvolvimento Social, o ano foi especialmente desafiador, tendo em vista a quantidade de adaptações para garantir proteção social à população paulista na pandemia. Segurança alimentar, proteção social, sanitária e transferência de renda às pessoas em maior vulnerabilidade estão entre as prioridades da pasta.

O Programa Alimento Solidário promoveu, em 2020, a entrega de mais de 1,4 milhão de cestas, garantindo a segurança alimentar de mais de 4 milhões de pessoas em extrema pobreza nas seis regiões metropolitanas do Estado.

O Bom Prato e o Vivaleite, dois principais programas de segurança alimentar do Estado, também tiveram adaptações importantes. Os restaurantes passaram a servir refeições em embalagens descartáveis, ampliaram o horário de atendimento para os finais de semana e feriados, e serviram três refeições diárias todos os dias (café da manhã, almoço e jantar), sendo mais de 600 mil gratuitamente para pessoas em situação de rua, devidamente cadastradas pelos municípios.

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No Vivaleite, foram 15 litros de leite enriquecido com Ferro e Vitaminas A e D, por mês para acolhidos em 590 equipamentos para idosos em vulnerabilidade social, totalizando mais de 21 mil beneficiários.

A pasta social buscou concentrar seus esforços em barrar o expressivo aumento da pobreza, com foco nos benefícios e programas de transferência de renda, com destaque para o programa Renda Cidadã e Renda Cidadã Idoso, Ação Jovem, além do apoio ao resgate do Auxílio Emergencial.

Vale destacar ainda a implementação de 50 novos alojamentos provisórios para a população em situação de rua em todo o Estado, a abertura de três repúblicas para pessoas recém saídas das ruas, nas Comunidades Terapêuticas, e a inauguração de 16 Centros de Convivência do Idoso no Estado.

O constante esforço do Governo do Estado, o apoio do empresariado, gestão próxima aos municípios e o diálogo com a sociedade foram os grandes propulsores para a implementação de soluções que formaram esse grande conjunto de ações integradas de proteção social.

*Célia Parnes é secretária de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. Formada em administração de empresas pela FEA-USP, atuou por mais de 30 anos na União Brasileira Israelita do Bem Estar Social (Unibes)

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