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Promotoria no Paraná denuncia diretora de escola particular por maus-tratos e tortura de crianças entre 2 e 10 anos

Ministério Público afirma que pelos menos 16 alunos foram vítimas de agressões na Cimdy Educação Infantil, em Curitiba

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Por Rayssa Motta
Atualização:

A escola Cimdy Educação Infantil, em Curitiba, no Paraná. Foto: Reprodução / Google Street View

O Ministério Público do Paraná denunciou a diretora e proprietária da Cimdy Educação Infantil, da capital Curitiba, pelos crimes de tortura, maus-tratos e fraude processual. Além de Jussara Passin, uma professora da instituição de ensino particular também foi incluída na denúncia por maus-tratos e vexame.

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O caso foi revelado em abril de 2019 com a divulgação de vídeos das agressões registrados por câmeras de segurança da escola e entregues à Polícia Civil por uma funcionária. A denúncia, enviada à Justiça na terça-feira, 15, cita 16 vítimas com idades entre 2 e 10 anos.

As investigações foram conduzidas pela Promotoria de Justiça de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos e pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes da Polícia Civil. No curso do inquérito, foram ouvidas 81 pessoas, sendo 41 alunos e ex-alunos da instituição.

Os vídeos da rede interna de monitoramento da escola, periciados pela Polícia Civil, mostraram a diretora denunciada chacoalhando e agredindo crianças. Em abril do ano passado, quando Jussara foi indiciada, a delegada Ellen Victer, responsável pelo caso, chegou a dar detalhes das agressões: castigos físicos e psicológicos que iriam desde forçar a comida até as crianças vomitarem até prender os alunos no vaso sanitários por horas.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JUSSARA

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A reportagem busca contato com a defesa de Jussara Passin. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

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