Pedro Prata
14 de fevereiro de 2020 | 14h52
Atualizada às 16h50 para inclusão do posicionamento da Prefeitura de Embu-Guaçu.
A Vara Única de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, decretou a prisão preventiva de um servidor e o afastamento de uma servidora e de um secretário municipal por fraudes em licitações. Ao todo 25 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo na Operação Píton, deflagrada nesta sexta, 14.
Foto: Google Maps/Reprodução
De acordo com a denúncia, ‘a organização criminosa é composta por secretários municipais e ocupantes de cargos de chefia e assessoramento que, em conluio com empresários, direcionam contratos administrativos mediante fraudes em procedimentos licitatórios e de dispensa’.
Dinheiro apreendido durante a operação. Foto: MP-SP/Divulgação
Cerca de 200 policiais militares e 17 promotores de Justiça cumpriram 55 mandados na prefeitura e na Câmara de Vereadores de Embu-Guaçu, sedes de empresas e escritórios de contabilidade, além de imóveis residenciais nas cidades de São Paulo, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, Embu das Artes e Capão Bonito.
Foto: Google Maps/Reprodução
A Promotoria pediu o bloqueio de bens contra as empresas envolvidas para garantir futuras ações civis públicas por atos de corrupção empresarial.
Cerca de 200 PMs participaram da Operação Píton. Foto: MP-SP/Divulgação
Outros investigados foram proibidos de contratarem com o município, frequentarem repartições públicas na comarca ou manterem contato com os demais réus.
Dinheiro apreendido durante a operação. Foto: MP-SP/Divulgação
Os investigados foram denunciados por crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de capitais e falsidade documental.
Foto: MP-SP/Divulgação
“Em nota, o Município de Embu Guaçu informa que, no âmbito de suas atribuições, está colaborando com as autoridades e contribuindo para o desfecho das investigações.”
A reportagem entrou em contato por e-mail com a assessoria. O espaço está aberto para manifestação. (pedro.prata@estadao.com)
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