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Promotores do Gaeco denunciaram 233 servidores públicos por ligação com crime organizado em 2018

Relatório da Subprocuradoria de Políticas Criminais da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo revela que número de operações, denúncias e prisões do Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado bateu recorde no ano passado

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Atualização:

Em 2018, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público de São Paulo, denunciaram 233 servidores públicos por envolvimento com organizações criminosas. No ano anterior, haviam sido 188 denúncias contra servidores por atos de corrupção.

Prédio do Ministério Público em São Paulo; recurso contra acordo é de procuradora da 2.ª instância. Foto: EVELSON DE FREITAS/ESTADÃO

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Já a quantidade de drogas apreendidas caiu quase pela metade: foram 16 toneladas em 2018, enquanto no ano anterior as ações confiscaram 31 toneladas de entorpecentes.

De acordo com relatório da Subprocuradoria de Políticas Criminais da Procuradoria-Geral de Justiça, o número de operações, denúncias e prisões bateu recorde em 2018.

No total, o Gaeco apresentou 297 denúncias contra 1.696 investigados em 2018. Foram 157 operações - 27,4% a mais que em 2017. As ações resultaram em 1.155 buscas e 1.533 prisões.

A atuação do grupo resultou em apreensão de R$ 50 milhões, o dobro do valor recuperado em 2017.

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Um dos fatores que contribuíram para o aumento de denúncias e apreensões, diz o relatório, foi o ato normativo da Procuradoria-Geral de Justiça que trata da atuação integrada entre promotores do Gaeco e do Patrimônio Público.

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