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Proibição de condução coercitiva pelo Supremo mobiliza 59,1 mil menções no Twitter, diz FGV

Em 14 de junho, por 6 a 5, ministros do STF derrubaram coercitiva para interrogatório

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Por Redação
Atualização:

 Foto: Reprodução

Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar inconstitucional a condução coercitiva gerou discussões no Twitter a respeito das possíveis consequências para a Operação Lava Jato. Entre as 14 horas de 14 de junho e e a mesma hora de 15 de junho, houve 59,1 mil menções no Twitter sobre o assunto, com um pico às 18h20, quando foi publicada uma média de 150 tuítes por minuto, logo após a divulgação do resultado da votação dos ministros.

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As informações foram divulgadas pela FGV nesta terça-feira, 19.

Por 6 votos a 5, os ministros do STF entenderam que a condução coercitiva -- levar um investigado ou réu obrigatoriamente para ser interrogado -- é inconstitucional porque fere princípios como o direito ao silêncio e a presunção de inocência. Desde dezembro de 2017, o instrumento estava suspenso por decisão liminar do ministro Gilmar Mendes.

Na lista das 30 palavras mais usadas no debate estavam o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. O petista foi citado em 6,5 mil tuítes, que, em grande parte, criticam o Judiciário na condução de Lula, em março de 2016, e lamentam que a proibição só tenha ocorrido após o episódio.

O ministro do Supremo foi citado em 3,5 mil tuítes. Além de publicações com a contabilização dos votos individuais dos ministros, em grande parte desses tuítes Gilmar Mendes é tido como a principal figura de oposição à Lava Jato.

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