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Procuradoria recomenda atendimento médico e até aborto legal a vítimas de abuso sexual na Grande SP

Municípios de São Caetano do Sul, Mauá e Diadema têm até 60 dias para informar quais medidas foram tomadas para prestar serviço previsto em lei, inclusive psicológico

Por Pedro Prata
Atualização:

A Procuradoria recomendou às prefeituras de São Caetano do Sul, Mauá e Diadema, na região metropolitana de São Paulo, que instalem local apropriado onde vítimas de abuso sexual possam receber atendimento médico e psicológico completo, inclusive para a realização do aborto legal.

A Lei 12.845/2013 estabelece o direito de vítimas de violência sexual à assistência emergencial, integral e multidisciplinar em todos os hospitais do SUS.

Cidades da Grande SP devem instalar local de atendimento integral a vítimas de abuso sexual. Foto: Pixabay/@ninocare

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De acordo com o MPF, no entanto, as três cidades não possuem serviço disponível conforme diz a legislação.

As prefeituras informaram ao MPF que realizam o atendimento emergencial, garantindo o fornecimento de medicamentos.

Em casos de aborto, no entanto, reconheceram que as pacientes são encaminhadas ao hospital Pérola Byington, Centro de Referência da Saúde da Mulher, na capital paulista.

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As prefeituras de São Caetano do Sul, Mauá e Diadema têm até 60 dias para informar quais providências foram tomadas.

A iniciativa é parte do movimento Lei do Minuto Seguinte, que visa conscientizar a população sobre os direitos garantidos pela Lei 12.845/2013.

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