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Procuradoria diz que delação de Odebrecht não está fechada

Em petição a Moro , Ministério Público Federal diz que não há acordo de leniência com maior empreiteira do País e pede seguimento de ação penal contra executivos por lavagem de dinheiro e corrupção

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Por Mateus Coutinho , Ricardo Brandt , Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

Sede da Procuradoria da República no Paraná, em Curitiba. Foto: Mateus Coutinho/Estadão

Em ofício encaminhado ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 20, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba informou que "não há acordo de colaboração" com executivos da Odebrecht e nem acordo de leniência com a empreiteira e pediu ao juiz da Lava Jato que dê prosseguimento a uma das ações penais contra executivos e ex-executivos da empresa.

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Apesar de negar que a colaboração esteja fechada, desde o começo do mês, integrantes da força-tarefa e da empreiteira vem se reunindo para negociar os termos da colaboração que deve envolver vários políticos com foro privilegiado.

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A petição foi protocolada na segunda ação penal que mira os contratos da maior empreiteira do País na Petrobrás e acusa os executivos da empresa de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. No dia 1 de junho, Moro havia suspendido esta ação por 30 dias após vir à tona a notícia de que a empresa estaria negociando uma colaboração "definitiva" com o Ministério Público Federal.

 Foto: Estadão

Agora, porém, os procuradores deixaram claro ao juiz que não há nenhum acordo fechado com a maior empreiteira do País nem com seus executivos que foram enquadrado pela maior operação de combate à corrupção que avança agora sobre novas offshores utilizadas pela Odebrecht para o pagamento de propinas e outros setores de atuação da empresa, que tem obras em todo o mundo.

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Marcelo Odebrecht e outros nomes ligados à empresa já foram condenados na primeira ação contra eles na Lava Jato e ainda respondem a outras duas acusações em trâmite perante o juiz Sérgio Moro.

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