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Procuradoria denuncia ex-diretor da Petrobrás na Refinaria Abreu e Lima por corrupção e lavagem de R$ 400 mil

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Por Redação
Atualização:
Refinaria de Abreu e Lima. Foto: Wilton Júnior/Estadão

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou o ex-dirigente da Petrobrás Glauco Colepicolo Legatti por repasses de R$ 400 mil no âmbito de aditivos contratuais fraudulentos entre a estatal brasileira e a empreiteira Galvão Engenharia. A Procuradoria imputa supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao ex-servidor, que, entre junho de 2013 a junho de 2014, ocupou o cargo de gerente-geral de Empreendimentos da Refinaria Abreu e Lima.

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A peça apresentada à 13ª Vara Federal de Curitiba na última terça-feira, 6, é assinada pelo núcleo da  Lava Jato no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Paraná. A Procuradoria requer, além da condenação de Legatti, o bloqueio de valor equivalente ao que teria sido desviado - R$ 400 mil - e a condenação por danos morais de, no mínimo, o mesmo valor.

A denúncia indica que o ex-gerente-geral recebeu pelo menos, R$ 400 mil de Erton Medeiros Fonseca e Dario de Queiroz Galvão Filho, por intermédio do operador financeiro Shinko Nakandakari. De acordo com os procuradores, o operador usava uma empresa de fachada para emitir notas fiscais fraudulentas de serviços de consultoria e assessoria inexistentes, 'a fim de encobrir a ilicitude dos repasses'.

A Procuradoria aponta que Legatti, em razão do cargo que ocupava, 'deixou de praticar e praticou atos com infração de seus deveres funcionais'. Segundo o MPF, o ex-gerente-geral da Refinaria Abreu e Lima já responde outras duas ações penais.

Fonseca e Queiroz Galvão Filho não foram denunciados, neste momento, pois já alcançaram a pena máxima prevista nos acordos de colaboração, indicaram os procuradores. Nakandakari faleceu.

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COM A PALAVRA, O EX-DIRIGENTE

A reportagem busca contato com Glauco Colepicolo Legatti. O espaço está aberto para manifestações.

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