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Procuradoria confirma que investigação sobre suposta lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro fica a cargo do Ministério Público do RJ

Investigadores do MP fluminense foram responsáveis por apontar indícios do crime em transações imobiliárias do então deputado estadual

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Por Redação
Atualização:

O senador Flávio Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que a competência para investigar suposto crime de lavagem de dinheiro cometido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em transações imobiliárias é do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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A informação foi adiantada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

A hipótese de federalização das investigações foi afastada por decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão na segunda passada, 8. O colegiado analisou o parecer do procurador fluminense Sérgio Pinel, que avaliou não haver 'elementos que atraiam a atribuição federal para apurar, processar e julgar os eventuais delitos'.

Foi o Ministério Público do Rio de Janeiro que identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias do então deputado durante seu mandato na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj). Segundo a Promotoria, o parlamentar lucrou R$ 3,08 milhões com compra e venda de imóveis entre 2010 e 2017, quando adquiriu 19 apartamentos e salas comerciais pelo valor de R$ 9,4 milhões.

O declínio da competência federal veio pouco mais de três meses após a Polícia Federal descartar lavagem de dinheiro nas operações imobiliárias de Flávio. Em relatório produzido no âmbito de um segundo inquérito, que apura a evolução patrimonial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seus filhos, a corporação concluiu não haver indícios de que o senador cometeu o crime.

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