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Procurador pede ao Conselhão do MP que determine apreensão do livro de Janot

Moacir Guimarães Morais Filho pede ao colegiado - destinado a fiscalizar a conduta de promotores e procuradores - que, caso ainda não esteja à venda, obra tenha arrancadas as páginas em que ex-chefe da PGR relata ter planejado a morte do ministro do STF Gilmar Mendes

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Foto do author Luiz Vassallo
Por Fausto Macedo e Luiz Vassallo
Atualização:

Reprodução Foto: Estadão

O subprocurador-geral Moacir Guimarães Morais Filho pediu ao Conselho Nacional do Ministério Público que determine a apreensão do livro 'Nada menos que tudo', em que o ex-procurador-geral Rodrigo Janot relata que chegou a planejar o assassinato a tiros do ministro Gilmar Mendes.

O CNMP tem como função fiscalizar a conduta administrativa financeira e disciplinar do Ministério Público e, entre suas atribuições, não está a busca e apreensão em locais de comércio.

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O PEDIDO

Ele quer também que o colegiado - responsável por fiscalizar o Ministério Público - determine a retirada dos exemplares das 'bancas'. Caso ainda não esteja à venda, Guimarães pede que as páginas sobre Gilmar sejam retiradas da obra.

"O certo é que, a prova da confissão da suposta conduta delituosa está a suscitar comentários na sociedade e nas instituições, razão pela qual o suplicante considera nociva à divulgação do livro sem que sejam excluídos dele os capítulos relativos ao fato confessado pelo autor da obra", afirma, em ofício ao conselheiro Otávio Luiz Rodrigues.

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Segundo Morais Filho, do 'ponto da dogmática penal, a conduta pode suscitar questionamentos sobre a exclusão de culpabilidade sobre a exclusão de culpabilidade ou punibilidade, uma vez que o agente relata, ora por motivos alheios, ora por um suposto arrendimento eficaz a consumação de delito de homicídio'.

Esta não é a primeira investida de Morais Filho contra Janot no colegiado. O subprocurador-geral pediu na sexta-feira (27) que o Conselho Nacional do Ministério Público analise a conduta do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot depois das polêmicas declarações em que ele afirma ter planejado assassinar a tiros o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Como Janot está aposentado, o subprocurador pede que seja analisada a cassação de seus vencimentos.

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