'Precisamos aprender a nos olhar no espelho e verificar: conseguimos ser exemplo do que queremos que os outros façam?'
O desafio foi lançado pelo vice-procurador-geral da República Luciano Mariz Maia, durante a 116.ª Reunião do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados da União, realizado entre os dias 30 e 31 de maio, em Brasília, e divulgado na última segunda-feira, 10, na página da Procuradoria.
Maia abordou aspectos do papel do corregedor do Ministério Público. Entre os pontos fundamentais para o exercício da função, o vice-PGR elencou 'o dever dos membros em oferecer exemplo na atuação à frente do órgão'.
Para Maia, a conduta é uma das formas de avaliar e fortalecer a atuação do Ministério Público Federal.
Sobre os desafios no exercício de papel de corregedor, Luciano Mariz Maia falou da 'importância da defesa da Constituição pelos procuradores'.
Ele citou a ADI 6106, que questiona a ocupação de função de confiança no gabinete do procurador-geral de Justiça, disciplinada pela Lei Complementar 12/1994 do Estado de Pernambuco.
Para o vice-PGR, o caso representa 'um exemplo de desafio institucional na defesa da Constituição e fortalecimento do órgão'.
O evento foi realizado pela Diretoria do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNCGMPEU) com o apoio da Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal.
A Secretaria de Comunicação Social da PGR destacou que os corregedores-gerais colocaram em discussão o papel do corregedor no Ministério Público, a propositura de formação de uma rede de Corregedorias e a superação do paradigma da territorialidade para a delimitação das atribuições dos membros da instituição.