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Por que votar para os quadros da OAB?

Por Rubens Naves
Atualização:
Rubens Naves. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Já começaram em todo o País as eleições das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil. Em alguns estados, já se conhecem as chapas vencedoras que comandarão as respectivas seccionais pelo próximo período. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País e estado com o maior número de advogados no Brasil, o pleito está marcado para ocorrer na próxima quinta-feira, dia 25/11.

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Comparecer e votar nas eleições da OAB constitui exercício político fundamental.

Trata-se de oportunidade de preparar e antecipar o embate que teremos no ano que vem com as eleições gerais para Presidente da República, Governadores, Senadores, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional. Oportunidade para definirmos um projeto político que vai estabelecer como, efetivamente, superaremos a grande crise sanitária que estamos atravessando, junto com a crise financeira e política. Hoje, o que está em jogo no Brasil é a própria concepção do Estado Democrático de Direito e o projeto de desenvolvimento alinhavado na Constituição Federal como premissa para superarmos essa desigualdade que nos aflige.

Nessa direção, a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil é relevante porque como entidade da cidadania que é tem condições de promover o debate necessário para a construção de um projeto nacional.

Para as eleições da própria Ordem, é preciso escolher dentre aqueles que apresentam para a nova gestão, uma proposta concreta de transformação, para a projeção do protagonismo da entidade no ano que vem.

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A mobilização para o comparecimento de todos é muito importante, assim como a atenção para os aspectos primordiais do programa de trabalho dos candidatos e candidatas.

Os programas, é preciso ressaltar, devem se identificar com as necessidades do País, do Estado de Direito, da luta pelos direitos humanos. Avaliamos, ainda, que isto, necessariamente, gira em torno de três eixos: Estado Democrático de Direito; elementos que denotem a busca de uma maior igualdade, uma inclusão e diversidade; atenção especial para a preparação e relacionamento com os jovens advogados; ou seja, a necessidade de termos na OAB uma gestão mais diversificada.

Finalmente, um programa de governo precisa articular uma política de integração com os jovens advogados, executando um programa de capacitação, de empreendedorismo.

Portanto, é fundamental, é importante que todos os profissionais inscritos e qualificados para votar nestas eleições gerais da Ordem dos Advogados do Brasil, votem e procurem se informar e se identificar com uma chapa que atenda a esses requisitos.

Para isto, é necessário a compreensão de uma história, de um programa abrangente, mas factível de execução, e a presença de uma equipe coesa, extremamente competente e experiente.

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*Rubens Naves, advogado, membro fundador da Transparência Brasil, conselheiro e ex-presidente da Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças e Adolescentes

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