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Por que a Lava Jato pediu a prisão de Palocci

Polícia Federal pediu prisão preventiva de ex-ministro da Fazenda e Casa Civil, que foi detido nesta segunda, 26, alvo da 35ª fase das investigações, batizada de Operação Omertà; juiz Sérgio Moro decretou prisão temporária

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Foto do author Julia Affonso
Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso , Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Atualização:
 

O ex-ministro Antonio Palocci, dos governos Lula e Dilma, foi preso nesta segunda-feira, 26, na Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato. A ordem de prisão é do juiz federal Sérgio Moro, após pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANTONIO PALOCCI

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O criminalista José Roberto Batochio, defensor de Palocci, afirma que o ex ministro nunca recebeu vantagens ilícitas. Batochio disse que ainda não tem detalhes sobre os motivos da prisão de Palocci.

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Batochio acompanhou Palocci à superintendência da PF em São Paulo.

O criminalista foi enfático ao protestar contra o que chamou de 'desnecessidade' da prisão do ex-ministro. Ele criticou, ainda, o nome da nova fase da Lava Jato, Omertà.

"A operação que prendeu o ex-ministro é mais uma operação secreta, no melhor estilo da ditadura militar. Não sabemos de nada do que está sendo investigado. Um belo dia batem à sua porta e o levam preso. Qual a necessidade de prender uma pessoa que tem domicílio certo, que é médico, que pode dar todas as explicações com uma simples intimação?"

"O que significa esse nome da operação? Omertà? Só porque o ministro tem sobrenome italiano se referem a ele invocando a lei do silêncio da máfia? Além de ser absolutamente preconceituosa contra nós, os descendentes dos italianos, esta designação é perigosa."

COM A PALAVRA, A ODEBRECHT

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A empresa não vai se manifestar sobre o tema.

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