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Policiais federais defendem prisão após condenação em segunda instância

Documento enviado à presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, é assinado pelo presidente da entidade que representa 14 mil policiais federais de todo o País; na terça, 3, os delegados da PF já haviam declarado apoio à reclusão de condenados por colegiado judicial

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Por Luiz Vassallo e Luiz Fernando Teixeira
Atualização:

Na terça, 3, os delegados da PF já haviam se manifestado pela execução de pena para condenados por colegiado judicial.

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Na tarde desta quarta-feira, 4, o Supremo julga o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, que pode ser preso em caso de decisão desfavorável a ele. Os ministros decidirão se Lula poderá recorrer em liberdade da condenação de 12 anos e um mês de reclusão imposta pelo Tribunal da Lava Jato.

"É mais que esperado que os condenados sejam exemplarmente punidos e que a sociedade seja resguardada em seu sentimento de busca de justiça, livre da incômoda mensagem de impunidade que alveja os trabalhos do Poder Judiciário brasileiro", afirma o presidente da entidade, Luís Antônio Boudens, em trecho do documento enviado a Cármen.

Outro órgão que divulgou um documento favorável à prisão em segunda instância foi a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF). Eles defendem que caso o resultado da votação do STF pode significar um 'grande retrocesso, favorecendo os infindáveis recursos e discussões formais, majoritariamente protelatórios e com objetivo de vencer o processo pela prescrição, além de possibilitar a soltura de inúmeros condenados em segunda instância'.

"É preciso manter os avanços no sistema de Justiça, entre eles a constitucionalidade da prisão em segunda instância, afastando de vez a cultura da discussão formalista em detrimento do conteúdo probatório dos processos", escreve o presidente Marcos Camargo.

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