A Polícia Civil do Pará abriu uma investigação sobre importunação sexual envolvendo o episódio em que um professor de Medicina perguntou a uma estudante se ela preferia ser estuprada com lubrificante ou 'no seco mesmo'.
A declaração se deu durante aula prática, quando a estudante treinava intubação em um boneco. O professor questionou se a aluna havia passado lubrificante no material antes de iniciar o procedimento e ela respondeu que não.
"Quando a senhora for estuprada, quero ver se a senhora vai levar o tubinho de KY (lubrificante) para facilitar a vida, ou vai querer ser no seco mesmo?", disse o professor em seguida.
O caso ocorreu no dia 17 durante uma aula no Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ), em Belém. O episódio foi filmado por uma das pessoas que participavam da aula e a gravação viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira, 25, gerando revolta.
O caso é investigado pela Divisão Especializada no Atendimento à Mulher.
Em nota, o UNIFAMAZ afirmou que 'repudia qualquer tipo de ato de assédio contra a mulher ou contra qualquer ser humano' e informou nesta sexta-feira, 26, que o professor envolvido no caso não faz mais parte do corpo docente da instituição.