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Polícia prende procurador municipal de Registro que espancou procuradora-chefe; assista

Demétrius Oliveira de Macedo teve prisão preventiva decretada nesta quarta-feira, 22, a pedido do delegado Daniel Vaz Rocha; assista as imagens do procurador sendo conduzido pelos policiais

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Por Redação
Atualização:

Atualizada às 10h24*

 Foto: Reprodução

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta quinta-feira, 23, o procurador municipal de Registro, no Vale do Ribeira, Demétrius Oliveira de Macedo, que espancou a procuradora-geral da cidade, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, dentro da prefeitura na segunda-feira, 20.

Demetrius foi localizado preso em uma clínica médica em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo. O procurador está sendo levado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, onde será ouvido, e me seguida vai passar pelo Instituto Médico Legal. Após os trâmites, Demétrius será levado para Registro, cidade localizada a 190 quilômetros de São Paulo.

A informação sobre a prisão de Demetrius foi publicada pelo governador Rodrigo Garcia nas redes sociais. Em seu perfil no Twitter, o mandatário afirmou: "Que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele todo peso da lei".

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A ordem de prisão preventiva do procurador municipal foi decretada pelo juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara da Comarca de Registro, atendendo a um pedido do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial da cidade.

Ao representar contra o Demetrius, Rocha sustentou que Demetrius 'vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública'.

O pedido de prisão preventiva foi fundamentado com fotos e vídeos da agressão, além de depoimento da procuradora-geral, diz o governo do Estado.

Como mostrou o Estadão, partiu do Ouvidor das Polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, a requisição para prender o promotor municipal. Ele disse que a medida é necessária para "salvaguardar o direito da vítima".

Logo em seguida, o governador Rodrigo Garcia chegou a afirmar, nesta quarta-feira, 22, que o caso "não ficará impune". "Que a Justiça faça a sua parte e puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher", escreveu em seu perfil no Twitter.

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O Ministério Público de São Paulo designou dois promotores de Justiça de Registro para acompanhar os desdobramentos.

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