Valmar Hupsel Filho
12 de abril de 2017 | 13h38
IMBASSAHY FOTO: ANTÔNIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse nesta quarta-feira, 12, que a lista de inquéritos abertos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin – que têm 98 pessoas como alvos, entre elas 24 senadores, 39 deputados e oito ministros – em vez de atrapalhar pode ajudar o governo a aprovar as reformas que pretende fazer.
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“Pode ser até um elemento que impulsione. De repente, o Congresso quer dar uma demonstração de que isso não afeta os trabalhos e votar”, avalia Imbassahy.
Principal articulador do governo junto ao Congresso, Imbassahy disse que, a despeito da lista, Legislativo e Executivo devem continuar mantendo a ‘funcionalidade’.
“Vamos agora aguardar o conhecimento dos detalhes das coisas e procurar manter a funcionalidade como estamos mantendo do Executivo e estimular que o Congresso prossiga como está fazendo as votações das reformas”, disse.
O ministro da Secretaria de Governo está entre os políticos que tiveram inquéritos arquivados pelo ministro Fachin. Ele não quis comentar o assunto. “Não tem por que falar de mim mesmo neste momento”.
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