Julia Affonso
05 Dezembro 2018 | 12h41
Foto: PF
A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 5, a Operação Playground Nordestino contra um suposto esquema de fraudes em licitações de obras de quadras esportivas e de reformas de escolas. As irregularidades teriam causado prejuízo de R$ 1,6 milhão em cidades de Alagoas e da Bahia.
A Federal investiga crimes licitatórios, de peculato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, de responsabilidade e de associação criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam 40 anos de prisão. O esquema teria operado nos municípios da Barra de São Miguel, Pariconha e Dois Riachos, em Alagoas, Paulo Afonso, Glória e Chorrochó, na Bahia, e Brejo do Cruz, na Paraíba.
Cerca de 80 policiais federais cumprem 22 mandados de busca e apreensão nos três Estados.
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Durante as investigações, a Polícia Federal identificou duas construtoras, constituídas por interpostas pessoas, que teriam deixado obras inacabadas em algumas cidades alagoanas e baianas.
“O prejuízo estimado aos cofres públicos seria de R$ 1,6 milhões, contudo as perícias nas obras podem detectar um cenário ainda mais aterrador, tendo em vista que os contratos celebrados com os entes públicos são da ordem de mais de R$ 13 milhões”, afirma a nota da PF.
Playground Nordestino, diz a PF, é uma referência a uma área livre para recreação, posto que quadras poliesportivas não foram concluídas.
Foto: PF
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