Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Picciani alega motivos de saúde e pede domiciliar ao STF

Presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio, preso na cadeia pública de Benfica, entrou com habeas corpus

PUBLICIDADE

Foto do author Amanda Pupo
Por Amanda Pupo (Broadcast)
Atualização:

Jorge Picciani. FOTO TANIA REGO/AGENCIA BRASIL Foto: Estadão

Presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Jorge Picciani (MDB) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para sair da cadeia de Benfica e ir para a prisão domiciliar. A defesa do político, preso em novembro, entrou com o habeas corpus no Supremo alegando questões de saúde.

PUBLICIDADE

Segundo os advogados de Picciani, o político não pode ficar na cadeia porque recentemente foi submetido a uma "complicadíssima cirurgia, de quase dez horas", em função de um câncer na bexiga.

O relator do caso é o ministro Dias Toffoli. A própria defesa de Picciani pediu que o habeas corpus fosse distribuído a ele, que analisou pedidos de outros investigados na Operação Cadeia Velha, a mesma que prendeu Picciani.

Picciani e o deputado Paulo César de Melo (MDB-RJ) foram presos sob a acusação de participarem de um esquema de propinas no setor de transporte público. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), os fatos investigados "evidenciam um monumental esquema de corrupção" no Rio de Janeiro que começou na década de 1990 e perdurou até o ano passado.

A PGR ressaltou, em parecer enviado ao Supremo em janeiro, que a prisão dos deputados fluminenses foi decretada após a existência de "graves indícios" de crimes.

Publicidade

Na prisão, Picciani não tem conseguido tomar os cuidados necessários com a saúde, alega a defesa. "Levado ao cárcere, o ambiente insalubre e impróprio para pacientes que demandam cuidados específicos trouxe à tona permanente infecção urinária, acompanhada de incontinência", afirma.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.