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PF prende operador de propinas de R$ 2,2 milhões para juiz alvo da Operação Faroeste por venda de sentenças

Investigado preso em Barreiras, no interior da Bahia, também é alvo de buscas; Procuradoria-geral da República destacou sua participação 'no microssistema criminoso, que incluiu a anulação e restabelecimento de decisões administrativas e de liminares, além da adulteração de documentos e movimentações bancárias por envolvidos no esquema'

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Por Pepita Ortega
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A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, 17, um homem apontado como operador de um juiz preso e denunciado na Operação Faroeste - investigação sobre esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia. De acordo com os investigadores, as provas indicam que o alvo das diligências cumpridas nesta manhã em Barreiras - cidade no interior do Estado, a mais de 800 km de Salvador - teria negociado propinas de R$ 2,2 milhões.

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Agentes da PF também fizeram buscas em endereços ligados ao suposto operador. As ordens foram expedidas pelo ministro Og Fernandes, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, a pedido da procuradoria-geral da República.

As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal. Segundo a PGR, a prisão do suposto operador é de caráter temporário, com duração de cinco dias.

As diligências cumpridas nesta quinta, 17, têm o objetivo de 'recolher elementos que permitam a continuidade da investigação acerca dos possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro', diz o MPF.

A Procuradoria indicou que, na representação ao STJ solicitando a nova etapa da Faroeste, enfatizou a participação do investigado 'no microssistema criminoso, que incluiu a anulação e restabelecimento de decisões administrativas e de liminares, além da adulteração de documentos e movimentações bancárias por envolvidos no esquema'.

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