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PF prende na favela do Rola mais um pelo assassinato de agente federal no Rio

Suspeito de envolvimento na morte de Ronaldo Heeren, executado na tarde de 13 de fevereiro, foi autuado em flagrante na posse de um fuzil AR-15 com seis carregadores, uma pistola e roupa camuflada; agora são quatro presos

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Por Pepita Ortega e Pedro Prata
Atualização:

 Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça, 3, mais um suspeito de envolvimento no assassinato do agente de Polícia Federal Ronaldo Heeren. A detenção ocorreu na favela do Rola, zona Oeste do Rio, onde o policial foi assassinado a tiros no dia 13 de fevereiro. O suspeito foi preso em flagrante após policiais federais apreenderem com ele um fuzil AR-15 com 6 carregadores, uma pistola e roupa camuflada.

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Ronaldo Heeren foi morto a tiros em Santa Cruz. Ele e um colega, o agente Plínio Ricciard, estavam em serviço a bordo de um carro descaracterizado da PF quando criminosos armados desceram de um outro veículo e atiraram.

Ronaldo foi atingido e morreu no local. O outro agente conseguiu fugir e se escondeu numa casa na favela. Ele relatou que, assim que chegaram na comunidade, a Mitsubishi L200, viatura descaracterizada e não blindada da PF, foi interceptada por um Toyota Corolla prata.

Do carro desceram quatro homens armados. Os agentes atiraram e os bandidos revidaram. Ricciard conseguiu saltar da Mitsubishi, pulou alguns muros e se escondeu em uma casa, que estava vazia.

No dia 15, um sábado, agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam o primeiro suspeito do assassinato do policial federal - Leandro Pereira da Silva, o 'Léo do Rodo'.

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Segundo a investigação, 'Léo do Rodo' seria integrante da maior milícia do Rio, comandada por Wellington da Silva Braga, o 'Ecko', e teria participado do assassinato do agente da PF.

No dia 20, a corporação prendeu outros dois suspeitos em Sepetiba, zona Oeste do Rio, os milicianos 'Di Vaca' e 'Dejavan'.

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