Julia Affonso e Fausto Macedo
23 de novembro de 2015 | 14h30
Atualizada às 18h30
A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, 23, Fábio Batistello, Assessor Parlamentar do Ministério do Trabalho e Emprego, em Caxias do Sul, após receber um cheque no valor de R$ 7 mil. Segundo a PF, o repasse seria para facilitar a emissão de uma carta sindical. A ação foi feita com a Gerência Regional da Pasta.
“A prisão ocorreu no momento em que o Assessor solicitava e recebia vantagem indevida para liberar procedimento de registro do Sindicato dos Promotores de vendas de Caxias do Sul e região junto ao Ministério do Trabalho e Emprego”, informou a PF em nota.
De acordo com a PF, o assessor atuava em Brasília. A representante de um sindicato ligado ao comércio denunciou Fábio Batistello. Segundo ela, o assessor vinha pedindo R$ 10 mil desde setembro para resolver problemas na documentação.
A PF informou que na sexta-feira, 20, ele teria dito à representante que era “a última chance” para resolver a demanda. Eles marcaram um encontro na manhã desta segunda, na sede do Sindicato.
A representante da entidade procurou a gerência do Ministério do Trabalho e Emprego em Caxias do Sul. Preso em flagrante, ele afirmou que apenas oferece “serviços de consultoria”.
O assessora, afirmou a Polícia Federal, responderá por corrupção passiva, cuja pena é de reclusão, de 2 a 12 anos, e multa.
COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO DO TRABALHO
O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) informa que exonerou nesta segunda-feira (23/11) o servidor Fabio Battistello e instaurou contra ele um Processo Administrativo Disciplinar. Estas ações foram tomadas a partir da realização de operação da Polícia Federal que, acionada pela Gerência Regional do MTPS em Caxias do Sul (RS), prendeu o servidor em flagrante delito, na manhã desta segunda-feira (23/11), em Caxias do Sul. A publicação da exoneração acontecerá na edição de terça-feira, 24, do Diário Oficial da União.
Ministério do Trabalho e Previdência Social
Assessoria de Comunicação Social
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.