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PF prende prefeito tucano de Mongaguá com R$ 4,6 milhões e US$ 216 mil em dinheiro vivo

Operação Prato Feito, deflagrada nesta quarta-feira, 9, fez buscas em 30 prefeituras paulistas, entre elas a do município de Mongaguá, litoral Sul de São Paulo, onde a dinheirama foi apreendida na casa de Artur Parada Prócida

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Por Luiz Vassallo , Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

Foto de aproximadamente R$ 4,6 milhões e US$ 217 mil, apreendidos em residência de agente político em Mongaguá/SP. Crédito: PF Foto: Estadão

A Operação Prato Feito prendeu três agentes políticos em flagrante, por posse de muito dinheiro vivo. No município de Mongaguá, litoral Sul de São Paulo, a Polícia Federal encontrou na residência do prefeito Artur Parada Prócida (PSDB) R$ 4.613.610 e mais US$ 216.763 em espécie. Ele foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro. Aliados do tucano disseram que o grande volume de cédulas de reais e dólares encontrado em sua casa será explicado às autoridades.

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+ Juiz afasta 16 agentes públicos na Prato Feito

+ PF pediu prisão de empresários, lobistas, servidores e secretários na Prato Feito

Em outra cidade, Mauá, na Grande São Paulo, os federais fizeram mais dois flagrantes contra outros dois agentes políticos, com quem foram localizados os montantes de R$ 588.417 e R$ 87 mil em dinheiro vivo. Um dos presos é o secretário de Governo de Mauá, João Gaspar (PRP).

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Artur Parada Prócida. Foto: site da Prefeitura de Mongaguá

A Operação Prato Feito põe sob suspeita pelo menos 30 prefeituras paulistas. Treze prefeitos são investigados, além de quatro ex-prefeitos, 27 funcionários públicos, um vereador e 29 empresas. Também são alvo da PF e da Controladoria-Geral da União secretários municipais e lobistas.

A PF pediu a prisão de 62 investigados, mas a Justiça Federal autorizou apenas buscas.

O balanço da grande missão, divulgado no final da tarde desta quarta, 9, mostra que todos os 154 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Dólares apreendidos na casa do prefeito preso de Mongaguá. Foto: PF

Municípios com contratos suspeitos de fraudes na operação Prato Feito: 1. Cubatão 2. Itaquaquecetuba 3. Jaguariúna 4. Leme 5. Mairinque 6. Monte Mor 7. Peruíbe 8. São Bernardo do Campo 9. São Paulo 10. São Sebastião 11. Tietê 12. Votorantim 13. Barueri 14. Pirassununga 15. Registro 16. Holambra 17. Laranjal Paulista 18. Cosmópolis 19. Barueri 20. Caconde 21. Embu das Artes 22. Hortolândia 23. Mauá 24. Mogi Guaçu 25. Mongaguá 26. Paulínia 27. Pirassununga 28. Registro 29. Araçatuba 30. Araras

Outros municípios onde houve cumprimento de mandados de busca e apreensão na operação Prato Feito: 1. Salvador 2. Brasília 3. Curitiba 4. Águas de Lindóia 5. Sorocaba 6. Várzea Paulista 7. Jundiaí 8. Mogi Mirim 9. Santo André 10. Monte Alto 11. Guarulhos 12. Cajati 13. São Roque 14. Santo Antonio da Posse 15. Santos 16. Peruíbe 17. Socorro 18. Francisco Morato 19. Jaguariúna 20. Boituva

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Houve ainda: Três prisões em flagrante, assim discriminadas:

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Foram apreendidos, em dois flagrantes, na cidade de Mauá, os montantes de R$ 588.417,00 e R$ 87.000,00 em residências de agentes políticos daquele município, que ensejaram a prisão em flagrante de seus detentores pelo crime de lavagem de dinheiro;

Foram apreendidos R$ 4.613.610,00 e US$ 216.763,00, em espécie, na cidade de Mongaguá, na residência de um agente político, ensejando sua prisão em flagrante pelo crime de lavagem de dinheiro.

* Apreensão de valores em espécie, em residências: * Empresário em Mauá: R$ 12.250,00; * Empresário em Santo André: R$ 34.250,00; * Empresário em São Paulo: R$ 30.000,00; * Empresário em Salvador: R$ 17.000,00. A PF informou que ainda há outras diligências a serem encerradas.

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