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PF pede transferência de Odebrecht para prisão estadual

Lava Jato alega excesso de detidos na custódia federal; pedido se estende a presidente da Andrade Gutierrez e a todos os presos na operação Erga Omnes

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Por Redação
Atualização:

 

Os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, respectivamente, foram presos na 14ª fase da Lava Jato. Foto: Reuters e Estadão

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo

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A Polícia Federal pediu a transferência de 8 presos da 14º fase da Operação Lava Jato - batizada de Erga Omnes - entre eles os presidentes da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e o da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. A polícia argumenta que o espaço da custódia da superintendência da PF em Curitiba é para um determinado número de presos provisórios.

No Complexo não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado 'boi', um buraco no chão - o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares.

 

As celas do presídio são "no mínimo 80% maiores" que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sexta feiras, "no período vespertino, no pátio do complexo".

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Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo estão presos desde 19 de junho. Seus advogados afirmam que eles não têm envolvimento com o esquema de corrupção instalado na Petrobrás. O Complexo Médico-Penal já abriga outros investigados e réus da operação.

Segundo a PF, o excesso de detidos fragiliza a segurança em sua custódia. O pedido é para que os presos sejam levados para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense - sede das investigações da Lava Jato.

Quem vai decidir se Marcelo Odebrecht, Otávio Marques de Azevedo e os outros executivos ligados à Odebrecht e à Andrade Gutierrez serão transferidos é o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato.

 

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