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PF pede ao Supremo mais 60 dias para investigar Jucá, Renan, Maia, Eunício e Lúcio

Inquérito apura suspeitas de que parlamentares negociaram com a Odebrecht vantagens indevidas em troca da aprovação de medidas provisórias

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Por Rafael Moraes Moura e BRASÍLIA
Atualização:

Eunício, Jucá e Renan. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO  

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação por mais 60 dias de um inquérito decorrente da delação da Odebrecht que investiga os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Romero Jucá (MDB-RR) e do deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA).

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O pedido da PF será analisado pelo relator do caso, ministro Edson Fachin. Os políticos negam irregularidades.

O inquérito apura suspeitas de que executivos da Odebrecht negociaram com os parlamentares vantagens indevidas em troca da elaboração, aprovação e promulgação de três medidas provisórias.

A PF afirmou que ainda há diligências pendentes, como a realização do depoimento do executivo Carlos Parente e a elaboração de um relatório a partir de informações apresentadas por um gerente de operações da Transnacional Transporte de Valores, empresa que, segundo a PF, prestava serviço de entrega de valores oriundos da Odebrecht.

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