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PF mira fraudes na Assembleia Legislativa do Acre

Operação Hefesto também investiga a tentativa de suborno por parte do grupo criminoso a servidores da Justiça do Trabalho do estado

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Por Fabio Serapião e Fausto Macedo
Atualização:
 Foto: Estadão

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira, 13, mandados contra um grupo criminoso investigado por fraudar contratos públicos na Assembleia Legislativa do Acre. Batizada de Hefesto, a ação está sendo realizada nas cidades de Rio Branco, Xapuri e Sena Madureira.

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São cumpridos 7 mandados de prisão e 17 mandados de buscas e apreensão por mais de 80 policiais federais. Os investigadores apuram os crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude à licitação e falsidade ideológica.

Além de avançar sobre os desvios no legislativo, a Hefesto também investiga a tentativa de suborno por parte do grupo criminoso a servidores da Justiça do Trabalho do estado. O objetivo da tentativa de cooptação dos funcionários da Justiça era encobrir o esquema criminoso para que não fosse descoberto pelos órgãos de fiscalização e persecução penal.

 Foto: Estadão

Segundo a PF, a operação é fruto de meses de investigação, que teve início quando membros do esquema criminoso, "que agia fraudando licitações de publicidade da casa legislativa no estado do Acre, buscaram aliciar servidores públicos para que impedissem a atuação dos órgãos fiscalizadores."

O nome da operação tem origem no local de onde partiu a informação que deu origem à investigação. Na mitologia grega, Hefesto é tido como Deus do Trabalho, responsável por construir boa parte dos equipamentos dos Deuses do Olimpo.

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