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PF leva celular, documentos e mídias do procurador preso na Patmos

Equipamentos de Ângelo Goulart, sob suspeita de vazar dados sigilosos a executivos do Grupo JBS, foram confiscados no gabinete que era ocupado por ele na sede do Tribunal Superior Eleitoral

Foto do author Beatriz Bulla
Por Fabio Serapião , Fabio Fabrini e Beatriz Bulla
Atualização:

Ângelo Goulart Villela. Foto: Reprodução

Na sede do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília, a Polícia Federal apreendeu celular, documentos, mídias e HD externo do procurador da República Ângelo Goulart, preso nesta quinta-feira, 18, na Operação Patmos por suspeita de vazar informações sigilosas ao Grupo JBS. Os equipamentos pessoais do procurador foram confiscados em seu gabinete de trabalho. Goulart atuava na Procuradoria Eleitoral.

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Os agentes da PF chegaram ao TSE às 6 hs. Durante duas horas, a PF vasculhou o gabinete que era ocupado pelo procurador.

Segundo a Assessoria de Comunicação do TSE a Polícia Federal realizou buscas e apreensões exclusivamente na estação de trabalho do procuradort, localizada em uma das salas da Procuradoria-Geral Eleitoral, que ocupa espaço no quinto andar do prédio da Corte.

A diligência foi acompanhada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, e pela subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio,, em cumprimento do mandado judicial subscrito pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

O material apreendido - um HD externo, um celular, documentos e mídias - integra o patrimônio do Ministério Público Federal.

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De acordo com a Procuradoria-Geral Eleitoral, 'a operação não tem qualquer relação com a Justiça Eleitoral ou com processos que nela tramitam'.

As buscas fazem parte da investigação relacionada à Operação Greenfield, que investiga irregularidades em quatro grandes fundos de pensão do país, segundo a a PF.

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