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PF adia depoimento de filho de Lula na Zelotes

Luis Cláudio Lula da Silva é investigado no inquérito sobre Medidas Provisórias que teriam favorecido grupos empresariais do setor automotivo

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Foto do author Andreza Matais
Foto do author Julia Affonso
Por Andreza Matais , Fabio Fabrini e Julia Affonso
Atualização:

Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Foto: Paulo Pinto/Estadão

Atualizada às 18h56

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A Polícia Federal adiou o depoimento do empresário Luís Cláudio Lula da Silva. Investigado na Operação Zelotes, o filho do ex-presidente Lula, foi intimado a depor em inquérito que investiga a edição de medidas provisórias que teriam favorecido grupos empresariais do setor automotivo.

Inicialmente, os agentes da PF estiveram em um endereço no município de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, que seria a residência de Luis Cláudio par intima-lo. Depois, eles se dirigiram aos Jardins e localizaram o filho do ex-presidente no final da noite de terça-feira, 27.

Nesta quinta-feira, 29, advogados de Luis Cláudio estiveram na PF e solicitaram a mudança do dia do depoimento do filho do ex-presidente.

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Luís Cláudio é dono das empresas LFT Marketing Esportivo e Touchdown. Na segunda-feira, 26, a Polícia Federal e a Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na sede dessas empresas, também localizadas nos Jardins. O Estado revelou no começo do mês que a Operação Zelotes passou a investigar a LFT Marketing Esportivo por ela ter recebido R$ 2,4 milhões de umadas consultorias suspeitas de fazer lobby pela edição da Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS, QUE DEFENDE LUIS CLÁUDIO

"Luis Cláudio Lula da Silva foi intimado pela Polícia Federal, na última terça-feira, por volta das 23 horas, para prestar esclarecimentos na data de hoje. Como o prazo entre a intimação e a oitiva era muito curto e os advogados não tinham conhecimento do inteiro teor das investigações, foi requerida a marcação de nova data para que sejam prestados os esclarecimentos.

Reitera-se que a mera opinião de dois procuradores da República de que os pagamentos feitos pela Marcondes e Maltoni à LFT seriam "muito suspeitos" não autoriza a pratica de qualquer medida que implique mitigar as garantias fundamentais de qualquer cidadão.

Cristiano Zanin Martins"

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