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PF faz buscas em São Paulo e apreende 200 peças de marfim de elefante; multa pode chegar a R$ 1 milhão

Agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão, com o apoio do Ibama e da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo; Segundo a PF, foi identificado um possível fornecedor das peças

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Por Pepita Ortega
Atualização:

Operação Airâvata. Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal em São Paulo deflagrou na manhã desta segunda, 3, a Operação Airâvata para investigar o comércio ilegal de marfim de elefantes. Segundo a corporação, foi identificado um possível fornecedor das peças.

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Agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão, com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo.

Em coletiva, a Polícia Federal informou que foram apreendidas cerca de 200 peças produzidas com marfim ilegal, além de 35 objetos que aparentemente são fósseis - a maior parte deles de peixes.

Segundo os investigadores, as peças em marfim apreendidas são bijuterias e estátuas. Os valores dos bens, somados, podem ultrapassar R$ 500 mil, indicou a PF. No caso, a multa aplicada ao suposto dono dos objetos pode chegar a R$ 1 milhão.

A Polícia Federal indicou que a ofensiva é um desdobramento das investigações da Operação Internacional Thunder, organizada em 2020 em conjunto com a Interpol e com a Organização Mundial das Aduanas. Na ocasião, foram apreendidas 300 peças feitas de marfim, apenas na capital paulista.

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O nome da operação faz referência a Airâvata, considerado Rei dos elefantes na mitologia hindu, e montaria do deus Indra, informou a PF.

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