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PF do Rio investiga desvio de R$ 9 mi do SUS com fraudes em laboratório

Operação Garrote cumpre dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão - inclusive na Secretaria Municipal de Saúde de Magé; segundo a PF, há indícios da participação de pessoas ligadas à pasta e também de um vereador, que seria o real proprietário do laboratório investigado

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Por Redação
Atualização:

A Secretaria de Saúde de Magé. Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 24, a Operação Garrote para investigar suposto desvio de mais de R$ 9 milhões do Sistema Único de Saúde por meio de fraudes na contratação de um laboratório pelo município de Magé, na região metropolitana do Rio. Segundo a PF, há indícios da participação de pessoas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde e também de um vereador, que seria o real proprietário do referido laboratório.

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Cerca de 40 policiais federais cumprem dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão, inclusive na Secretaria Municipal de Saúde, no laboratório e em outros endereços vinculados aos investigados. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal indicou que as investigações tiveram início em junho de 2020 e foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Niterói, com o apoio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Na contratação do laboratório investigado foram identificadas irregularidades como direcionamento da escolha do estabelecimento, além de fraudes nos processos de chamamento público e execução.

A ofensiva apura crimes de dispensa ilegal de licitação, fraude em licitação, peculato, falsidade ideológica e organização criminosa. Segundo a Polícia Federal, o nome da operação, Garrote, faz referência à 'medida utilizada para estancar sangramentos, em alusão ao encerramento da sangria dos cofres públicos na saúde'.

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