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PF caça seis por garimpo ilegal e desmatamento em terra indígena que aumentaram 'intensamente' durante a pandemia

Operação Alfeu cumpre ainda sete mandados de busca e apreensão; concomitante, a Polícia Federal realiza a desocupação do garimpo ilegal, em ação integrada com o Exército Brasileiro

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Por Redação
Atualização:

Operação Alfeu. Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta, 28, a operação Alfeu em Pontes e Lacerda (MT) para investigar uma associação criminosa voltada ao desmatamento e garimpo ilegal no Rio Sararé. A área está localizada em uma terra indígena, onde as investigações apontam a ocorrência de graves danos ambientais ao rio e à vegetação ciliar. Segundo a PF, levantamentos indicam que as degradações aumentaram intensamente durante a pandemia do novo coronavírus.

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Cerca de 200 agentes cumprem seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara da Justiça Federal de Cáceres.

Concomitante, a PF realiza a desocupação do garimpo ilegal, em ação integrada com o Exército Brasileiro.

A corporação informou que os instrumentos utilizados pela associação criminosa serão apreendidos e inutilizados, conforme determinação pela Justiça.

Participam da ação policiais federais, militares, agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Segundo a PF, precauções estão sendo adotadas para que os integrantes da associação criminosa não entrem nas aldeias indígenas localizadas próximas à área de extração. O Exército realiza um bloqueio no local, com dezenas de militares impedindo a chegada dos garimpeiros.

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