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PF ataca fraudadores do INSS que ameaçavam servidores

Com a ajuda de um servidor que já havia sido preso em abril, o grupo alvo da operação, segundo a PF, obtinha benefícios de auxílio-reclusão fraudulentos para presos

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Foto do author Fausto Macedo
Por Fausto Macedo e Fabio Serapião
Atualização:

 Foto: Reprodução/Sindicato dos Delegados da Polícia Federal

A Polícia Federal está nas ruas nesta terça-feira, 4, para desarticular um grupo criminoso especializado em inserir dados falsos nos sistemas de informação do INSS e criar benefícios a pessoas que não tinham direito a eles.

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Batizada de Recidiva, a ação é um complemento da Operação Púnico, deflagrada em março. A investigação teve início porque servidores passaram a ser ameaçados para permitir a continuidade das fraudes mesmo após as três prisões da operação anterior.

Com a ajuda de um servidor que já havia sido preso em abril, o grupo alvo da operação, segundo a PF, obtinha benefícios de auxílio-reclusão fraudulentos para presos.

A investigação para apurar a continuação das ameaças mesmo após a Operação Púnico levou a um líder do grupo. O único mandado de prisão cumprido nesta manhã é contra essa pessoa que comandava o esquema.

Além dessa prisão preventiva, são cumpridos 9 mandados busca e apreensão, além de um novo mandado de prisão contra o homem preso em abril. As ações ocorrem nos municípios de São Paulo, Praia Grande, Diadema, Ribeirão Pires e Aguaí. Todos os mandados foram expedidos pela 3.ª Vara Criminal Federal de Santo André.

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