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PF anuncia reforço da segurança de candidatos após atentado a Bolsonaro

Decisão de aumentar o número de policiais se dá após corporação rever grau de risco em atos de campanha

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Por Fausto Macedo , Fabio Serapião , Breno Pires , SÃO PAULO e BRASÍLIA
Atualização:

Diretor-geral da Policia Federal, Rogério Galloro. Foto: WALTERSON ROSA/ESTADÃO

Após se reunir com os coordenadores de campanha dos candidatos à Presidência da República, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, anunciou neste sábado, 8, o aumento do efetivo policial colocado à disposição das equipes de segurança dos postulantes ao Planalto.

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A decisão de aumentar o número de policiais se dá após a corporação rever o grau de risco de segurança em eventos de campanha eleitoral por causa do atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) na quinta-feira, 6, em Juiz de Fora (MG).

Mais cedo, Galloro conversou com os policiais que chefiam as equipes de segurança para reavaliar riscos e a necessidade de mudanças no trabalho da PF.

Com os representantes das campanhas, além de informar o aumento do efetivo, o diretor da PF conversou sobre a necessidade de os candidatos seguirem os protocolos de segurança estipulados pelas policiais federais.

"Aos responsáveis pelas campanhas dos candidatos foram reafirmados os critérios de atuação, as orientações e os protocolos adotados pela PF", informou a PF em nota divulgada após o encontro.

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Embora a PF tenha se recusado a falar sobre números, o efetivo de agentes disponível por evento, por candidato, deverá ser ampliado de 21 para 25, segundo informou um representante da Rede, da presidenciável Marina Silva, que participou da reunião.

O encontro com Galloro reuniu representantes das campanhas de quatro dos cinco candidatos que contam com agentes da PF na segurança: Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina. A campanha de Bolsonaro, conforme antecipado pela Coluna do Estadão, não compareceu.

Bolsonaro foi esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora

Golpeado na região do abdome na tarde de quinta-feira, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atendido na Santa Casa da cidade, onde passou por uma cirurgia. Ele foi transferido na  manhã de sexta para São Paulo, onde ficará internado no Hospital Israelista Albert Einstein, no Morumbi. Segundo boletim médico, o presidenciável está consciente.

O agressor de Bolsonaro é Adelio Bispo de Oliveira, atualmente preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

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