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PF acha 'cômodo secreto' em casa de ex-diretor de Serviços

Renato Duque, preso pela Operação 'Que País é esse?', ocultava 'ampla gama de documentos'em local coberto por prateleiras; 131 quadros também foram alvo de busca da PF

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Por Redação
Atualização:

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

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A Polícia Federal encontrou farta documentação em um compartimento secreto mantido na residência do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, no Rio.

Duque foi preso pela segunda vez nesta segunda-feira, 16, pela Operação 'Que País é Esse?' - décima fase da Lava Jato.

O delegado da PF Márcio Anselmo, que integra a força tarefa da Lava Jato, explicou que era um cômodo com passagem secreta. "Um cômodo secreto, oculto, com prateleiras onde foi apreendida ampla gama de documentos e bens de alto valor."

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Duque foi preso nesta segunda-feira, no Rio. Foto: Fábio Motta/Estadão

Na residência de Duque foram recolhidas ainda 131 telas na residência do alvo central das operações My Way (deflagrada em 5 de fevereiro) e 'Que País é esse?', esta deflagrada nesta segunda feira, 16.

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As buscas na casa e em outros dois endereços de Duque foram determinadas pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato.

A compra de obras de arte é um dos expedientes mais usuais no processo de lavagem de dinheiro. A suspeita é que Renato Duque teria lavado dinheiro de propinas por meio de obras de arte. "Considerando o aparente profissionalismo na prática da lavagem de dinheiro e que, por conseguinte, é razoável concluir que pode-se tratar de produto de crime lavado, autorizo a apreensão destes bens", decretou o juiz Sérgio Moro.

 

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