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PF abre Rota 26 contra desvio de dinheiro em obras de estradas no Tocantins

Operação Rota 26 investiga grupo de servidores do Incra, empresários e até ex-prefeitos que teriam desviado R$ 1,5 milhão em obras no interior do Estado

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Foto do author Fausto Macedo
Por Mateus Coutinho , Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

A Polícia Federal deflagou nesta manhã em parceria com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) a Operação Rota 26, para desarticular uma organização criminosa, formada por servidores do Incra, empresários e ex-prefeitos que teria desviado recursos públicos de obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamento de municípios do Tocantins. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 1,5 milhão.

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As apurações dos dois órgãos constataram irregularidades como: deficiência na elaboração de projetos de engenharia, impropriedades no acompanhamento e fiscalização de obras, sobreposição de projetos para um mesmo trecho, serviços não executados e pagos e obras executadas fora da área dos assentamentos ou fora da área de acessos a estes. Os projetos eram executados e fiscalizados pela Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado (INCRA/TO).

Segundo a PF, teriam sido investidos R$ 4,2 milhões nas obras. Ao todo, participam da operação cerca de 90 pessoas, entre policiais federais e auditores da CGU. Estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 18 de condução coercitiva.

O nome da operação - Rota 26 - é uma alusão à lendária estrada americana que foi desativada em razão do surgimento de estradas mais modernas. O número 26 é mencionado para identificar a Superintendência Regional do INCRA no Estado do Tocantins (SR-26).

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