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PF abre inquérito sobre vídeo de coronel que chamou Rosa de 'corrupta'

Informação foi divulgada nesta quarta, 24, pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann

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Por Amanda Pupo (Broadcast) e BRASÍLIA
Atualização:

Rosa Weber. FOTO: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO Foto: Estadão

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira, 24, que a Polícia Federal instaurou ontem inquérito para apurar as ameaças feitas à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, pelo coronel da reserva do Exército Carlos Alves, que a chamou de 'salafrária', 'corrupta' e 'incompetente'.

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Depois de a Segunda Turma do STF pedir uma apuração do caso, a Procuradoria-Geral da República solicitou a abertura de inquérito à PF ainda nesta terça-feira, 23. Segundo Jungmann, já são quatro inquéritos instaurados para apurar ameaças feitas à presidente do TSE.

Também nesta terça-feira, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, pediu ao Ministério Público Militar que investigue o vídeo do coronel da reserva.

Nele, Alves diz: "Olha aqui, Rosa Weber, não te atreve a ousar aceitar essa afronta contra o povo brasileiro, essa prova indecente do PT de querer tirar Bolsonaro do pleito eleitoral, acusando-o de desonestidade, de ser cúmplice numa campanha criminosa fraudulenta com o WhatsApp para promover notícias falsas".

O autor do vídeo ainda chamou o STF de tribunal de "canalhas" e "vagabundos", e afirmou não aceitar um resultado nesta eleição que não seja a vitória do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

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Em entrevista a jornalistas, Jungmann também comentou que a PF já abriu, desde o início do processo eleitoral, um total de 2007 inquéritos.

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