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'Pé de carneiro' faz Justiça tremer

Rolo compressor provocou vibração no terreno onde fica o estacionamento das Promotorias de São Luís, localizado ao lado das dependências do Fórum Desembargador Sarney Filho, na capital maranhense

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Por Pepita Ortega e Pedro Prata
Atualização:

Um 'pé de carneiro' fez tremer o Fórum de São Luís na manhã desta quarta, 18, levando transtorno a servidores e usuários do Judiciário do Maranhão. A máquina, um rolo compressor, provocou vibração no terreno onde fica o estacionamento das Promotorias de São Luís, ao lado das dependências judiciais.

No início da tarde, 'em decorrência de relatos de tremor' nas instalações do Fórum Desembargador Sarney Costa, a Direção Geral da Procuradoria-Geral de Justiça divulgou nota para esclarecer o episódio.

Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. Foto: Google Maps/Reprodução

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Segundo a Procuradoria, 'a empresa Fênix, responsável pela obra do estacionamento nas dependências do Ministério Público do Maranhão, sem comunicação prévia à Coordenadoria de Obras, Engenharia e Arquitetura e à Diretoria Geral da Procuradoria-Geral de Justiça, realizou o serviço de compactação do terreno do estacionamento das Promotorias de Justiça da Capital, localizado ao lado do Fórum de São Luís, no Calhau'.

"A compactação foi feita com uma máquina chamada 'pé de carneiro' (rolo compressor), cuja atividade causa vibração no terreno, com a função de compactar e fazer uma pressão no solo com o objetivo de permitir o posterior calçamento", informa a Procuradoria.

Segundo a Procuradoria, 'a vibração no solo ocasionou um tremor sentido nas dependências do Fórum de São Luís, enquanto a máquina estava em funcionamento'.

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"Após o desligamento do rolo compressor, a vibração cessou. Não houve qualquer risco à integridade física de quem frequenta o fórum", afirma a Procuradoria.

O Ministério Público do Maranhão pediu ao Corpo de Bombeiros uma perícia no fórum para 'atestar a regularidade e segurança das instalações'.

A Procuradoria pede 'desculpas a toda sociedade pelos transtornos causados pela empresa Fênix, responsável pela obra nas instalações do Ministério Público'.

Ainda segundo a nota, subscrita pelo diretor-geral da Procuradoria Emmanuel Guterres Soares 'a empresa efetuou o serviço de compressão sem aviso prévio à administração superior do Ministério Público do Maranhão, impedindo a comunicação prévia ao Poder Judiciário'.

A Procuradoria destacou que está 'adotando as medidas administrativas cabíveis previstas contratualmente'.

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COM A PALAVRA, A FÊNIX

A reportagem tenta contato com a empresa. O espaço está aberto para manifestação. (pedro.prata@estadao.com)

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