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Pandemia na era digital: como reinventar negócios em meio à crise?

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Por Henrique Mazieiro
Atualização:
Henrique Mazieiro. FOTO: GRAZI VENTURA Foto: Estadão

Vivemos a primeira pandemia da era digital. Acompanhamos em tempo real cada passo do novo coronavírus, que vem mudando a rotina de todo o planeta, e lidamos não só com a doença, mas também com a pandemia de pânico que se instaurou na população, ora pelo excesso de informação, ora pela falta dela, já que muitos caminham na base da intuição.

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Mas, como nem tudo tem apenas um único lado, a crise agora instaurada também chega para mudar padrões tradicionais que nos conduzem desde a época de nossos avós. A disseminação da covid-19 e a sua consequente restrição social, tem nos dado a oportunidade de mudar a realidade e de nos reinventar. Empresas estão saindo da sua zona de conforto - mesmo que com uma certa resistência ao novo - e abrindo os olhos para a necessidade de reformular processos e aderir a formas de simplificar a vida de consumidores e trabalhadores.

Temos mil e uma possibilidades de economizar tempo e sermos mais práticos, e agora não nos foi dada uma segunda opção para, finalmente, aplicar essas inovações em nossas rotinas. É natural que o medo que as pessoas sentem e os receios que permeiam os negócios passem a dar lugar as grandes vantagens dos avanços tecnológicos. É uma nova consciência de que a inovação muda sim velhos conceitos, mas de forma positiva, otimizando o tempo e aproximando pessoas de forma segura.

Há algum tempo já é possível tomar crédito, resolver problemas com chatbots, alugar um imóvel e até fazer a vistoria automotiva ou resgatar a previdência com poucos cliques no celular. Com o advento da Inteligência Artificial, a velocidade e a assertividade com que as evoluções nos serviços vão acontecer serão ainda maiores. A tendência, que ganha corpo diante de um cenário como o que vivemos nesse momento, é substituir esforços repetitivos e manuais, que consomem tempo e recursos deixando de agregar valor ao negócio, por processos automatizados, que aprimoram os serviços das empresas.

A certeza que fica é que essa grande crise vai mudar a forma como trabalhamos hoje. Por outro lado, vai deixar a dúvida de como podemos nos reinventar agora e seguirmos desta forma no futuro. No fim desse período, espero que as pessoas tenham incorporado que elas mesmas vão passar a realizar diversos serviços com o apoio da tecnologia e que isso não é um problema e nem inseguro, pelo contrário, vamos deixar de gastar muito tempo com deslocamentos e tarefas desnecessárias.

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Estamos quebrando paradigmas e ganhando a oportunidade de consolidar novos modelos de negócio e novas formas de executar diversas necessidades. Ao final dessa transformação de hábitos forçada, as empresas também vão voltar transformadas para uma nova perspectiva de trabalho, em que o futuro está na palma das mãos.

*Henrique Mazieiro é sócio-fundador e CEO da Planetun

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